Na Bolsa de Chicago, a soja fechou o dia e a semana em baixa, sempre de olho nas safras do Brasil e Argentina, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O contrato de soja para janeiro24, a próxima data negociada nos EUA, fechou em baixa de -1,32 %, ou $ -17,75 cents/bushel a $ 1325,00”, comenta.
“A cotação de maio24, referência para a safra brasileira, fechou em baixa de -1,07 % ou $ -14,75 cents/bushel a $ 1360,50. O contrato de farelo de soja para janeiro fechou em baixa de -2,67 % ou $ -16,9 ton curta a $ 412,7 e o contrato de óleo de soja para dezembro fechou em baixa de -1,55%ou$-0,81/libra-peso a $ 51,45”, completa.
A oleaginosa passou a semana tentando achar o equilíbrio entre os fatores baixistas e altistas. “Do lado altista, o bom relatório sobre vendas para exportação do USDA do dia anterior e vendas pontuais nesta sexta, seguram quedas maiores. No entanto,previsões de um melhor clima na região central do Brasil em dezembro, assim como dúvidas se realmente teremos uma menor safra no país e o rápido avanço do plantio da soja na Argentina pressionaram a cotação da soja em Chicago.
Perdas para o farelo e o óleo de soja também contribuíram para a baixa semanal. Com isso a soja fechou em baixa de -1,32% ou $-17,75 cents/bushel. O farelo de soja caiu -2,67%ou -11,30/ton-curta no período. O óleo de soja perdeu -0,81% ou $-1,55/ libra-peso na semana. Todas as cotações para janeiro/24”, indica.
“Após trocas de sinal pela manhã, o dólar à vista se firmou em queda mínima à tarde em meio ao movimento global de desvalorização da moeda americana e à queda das taxas dos Treasuries. Declarações do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, sugerindo "pouso suave" da economia EUA e cautela na condução da política monetária deram fôlego renovado a divisas emergentes”, conclui.
