O Mancozebe é um importante fungicida e acaricida protetor do grupo químico dos ditiocarbamatos, e é atualmente um dos produtos mais utilizados nas lavouras brasileiras para o controle de diversas doenças fúngicas e ácaros como, por exemplo, a temida Ferrugem Asiática na soja. Ao mesmo tempo, as misturas utilizando essa solução devem ser realizadas com cautela e atenção. E para não ter prejuízo ao perder a eficácia e desperdiçar insumos, é preciso fazer a adoção de tecnologias para evitar incompatibilidade entre os princípios ativos na pulverização.
Conforme explica o químico especialista em adjuvantes e pesquisador da Sell Agro, Marcelo Hilário, o Mancozebe pode ser encontrado hoje no mercado de duas maneiras, em formato sólido, formulado como grânulo dispersível em água (WG) ou pó molhável (WP), e ainda na forma líquida, como um óleo dispersível (OD). “Tanto um quanto o outro, uma vez adicionados em caldas junto a vários outros ingredientes, como micronutrientes, inseticidas e outros fungicidas, podem causar problemas de compatibilidade entre os ingredientes da calda”, esclarece.
Isso ocorre porque o Mancozebe é uma molécula que não é dissolvida em água, e sim, se dispersa e vai para o fundo do tanque, arrastando quase todos os outros ingredientes junto com ele. “É um efeito praticamente visto de forma imediata”, sinaliza o especialista. O desafio então, segundo Hilário, é conseguir umectar a molécula de Mancozebe e assim fazer com que ela permaneça na água e não se deposite.
Marcelo Hilário, químico especialista em adjuvantes e pesquisador da Sell Agro
Para auxiliar o produtor e profissionais nestas situações, já estão disponíveis no mercado tecnologias capazes de impedir essa decantação. Uma delas é o adjuvante da Sell Agro, Tankmix, que tem como objetivo compatibilizar caldas de pulverização com misturas de ingredientes e Mancozeb. “No preparo da calda, esse adjuvante mantém o Mancozebe em suspensão, garantindo a performance do ingrediente ativo e uma aplicação segura”, finaliza o químico.