As dificuldades logísticas do Brasil não favorecem a exportação de milho, segundo informa a TF Agroeconômica. “Os prêmios permaneceram em $ 95 para os embarques de novembro, recuaram $ 5 cent/bushel para $ 90 em dezembro, mantiveram em $ 60 para julho/24, em $ 60 para agosto/24 e permaneceram a $ 60 para setembro/24”, comenta.
“O milho destinado à exportação, no Brasil, tem uma leve vantagem sobre o milho para consumo doméstico porque está isento de ICMS e, com isto, pode oferecer um preço levemente maior. É o que tem movimentado nos estados como Goiás e MATOPIBA, que em menor demanda interna e precisam aproveitar qualquer oportunidade para escoar para o mercado externo. Mesmo assim, as dificuldades logísticas não favorecem as vendas externas, que poderiam ser ainda maiores”, completa.
No Paraguai o Brasil está no radar. “O milho também teve seus aumentos de preços com um aumento de 3,00 U$D/MT durante o dia, mas em nível local isso não se refletiu. Os compradores nos portos de Assunção indicaram os mesmos níveis de ontem, mas com chance de melhorar, talvez até para 175,00 U$D/MT FAS Assunção. O mercado local mantém indicações estáveis, sem conseguir estimular o vendedor neste momento, assim como o mercado brasileiro”, indica.
“Os preços aproximados do milho argentino FOB fecharam ao redor de US$ 221 para novembro, U$ 215 para dezembro e US$ 221 para fevereiro. Os preços flat do milho subiram para US$ 217 FOB nos EUA, caíram para US$ 213 FOB Up River (oficial), na Argentina, subiram para US$ 223 FOB em Santos, no Brasil, estão em US$ 225 FOB na França estão em US$ 210 FOB na Romênia, estão em US$ 205 na Rússia e US$ 160 na Ucrânia”, conclui.