A previsão aponta para chuvas significativas e altas temperaturas para a região Sudeste e o Centro-Oeste. No Sul, haverá possibilidade de ocorrência de temporais, já nas regiões Norte e Nordeste, o clima seco e quente deverá prevalecer, segundo a análise da Grão Direto.
Quanto à evolução do plantio, com a recente melhora das condições climáticas em algumas regiões na última semana, é esperado um aumento no ritmo de plantio do milho nos próximos dias. Se essa tendência se mantiver, é provável que o índice de plantio se aproxime mais do valor do ano anterior (39,9%) e da média dos últimos três anos, que gira em torno de 44,5%, conforme informações da Conab. Entre os demais, Goiás e Minas Gerais são os estados que apresentam maior atraso.
Já sobre as exportações brasileiras, apesar da redução da expectativa pela Anec para o mês de outubro para 8,2 milhões de toneladas, ainda assim o mês encerraria a 22% maior que o mesmo período do ano passado, que foi de 6,72 milhões de toneladas.
Nos Estados Unidos, as vendas líquidas semanais tiveram um aumento de 53% em relação à semana anterior, de acordo com o USDA. Esse ritmo aquecido poderá prevalecer nesta semana, principalmente com a presença do México.
Sobre o plantio na Argentina, de acordo com a Bolsa de Cereales, o plantio de milho alcançou 22% da área projetada, contra 31% da média dos últimos anos. Apesar do atraso em relação ao ano anterior, o que está chamando a atenção é a qualidade das lavouras. Apenas 15% das lavouras estão classificadas como boas ou excelentes, porém, a porcentagem é menor que a safra do ano anterior, que era de 40%.
A demanda internacional pelo milho brasileiro continuará ditando o ritmo das cotações, portanto, poderá ser uma semana de valorização para as cotações.