No mercado brasileiro de milho para exportação, segundo a TF Agroeconomica, apenas dezembro teve uma pequena redução nos prêmios. “Os prêmios mantiveram $ 84 para os embarques de novembro, recuaram $ 1 cent/bushel para $ 92 em dezembro, mantiveram em $ 60 para julho/24, em $ 60 para agosto/24 e permaneceram a $ 60 para setembro/24”, comenta.
“A alta do dólar (+0,67%), no Brasil, levemente maior do que a queda de Chicago (-0,52%) deu às Tradings condições de oferecer aos agricultores um preço levemente superior aos do final da semana passada. Com isto, houve alguma venda de farm selling, mas não em volume significativo. Mesmo assim, a B3 subiu 0,98%, impulsionada por sentimentos especulativos, com um pouco de fundamento no mercado físico local. Mas, de um modo geral, o preço que os exportadores oferecem no posto é o que os vendedores querem no interior”, completa.
O Paraguai segue com volumes interessantes para serem negociados, mas os vendedores estão esperando um preço melhor. “O mercado de milho continua praticamente sem alterações, os níveis ficaram entre 168,00 – 173,00 U$D/MT FAS Assunção, mas, esses preços não foram suficientes para fechar negócios importantes em volume, houve negócios específicos que de alguma forma movimentaram alguns percentuais nos negócios. Mantemos que em níveis de 180,00 U$D/MT FAS Asunción um volume interessante de milho poderia ser realizado”, indica.
“Os preços aproximados do milho argentino FOB fecharam ao redor de US$ 214 para novembro, U$ 216 para dezembro e US$ 220 para janeiro. Os preços flat do milho mantiveram em US$ 223 FOB nos EUA, caíram para US$ 235 FOB Up River (oficial), na Argentina, subiram para US$ 221 FOB em Santos, no Brasil, estão em US$ 222 FOB na França, estão em US$ 210 FOB na Romênia, estão em US$ 205 na Rússia e US$ 160 na Ucrânia”, conclui.