De acordo com informações divulgadas pela Tf Agroeconômica, aquele vendedor que colher trigo tipo 1 deve esperar pela paridade de importação. “Já que vão ter que pagar mais caro no físico (todos admitem), nosso conselho aos moinhos é comprar agora contratos no mercado futuro de Chicago para dezembro (usando apenas 5% do que usaria para comprar no mercado físico) a fim de conseguir no mercado futuro a diferença do que tiver que pagar a mais no mercado físico”, comenta.
“A posição do mercado é que não vai ter trigo-pão suficiente para atender a demanda nacional já é uma constatação efetiva por parte de todos. Isto significa que haverá aumento significativo de importação e que o custo médio dos moinhos será a paridade de importação, acreditamos que já a partir de dezembro deste ano.
Os vendedores estão recuados ou pedindo preços mais elevados, acima de R$ 1.250 FOB. A tendência é a de preços ao nível da paridade de importação (entre R$ 1.650/1750 CIF, como vimos afirmando há semanas). Os moinhos estão com muito receio sobre a qualidade e se mantêm muito cautelosos nas compras”, completa.
O mercado internacional teve tendências mistas no Mar Negro. “As perspectivas para as exportações de trigo no Mar Negro são “mistas”, disse o Commerzbank em nota, já que há previsão de safra maior na Rússia, mas com embarques ucranianos em níveis mais baixos. Segundo o banco, o Ministério da Agricultura da Rússia aumentou a previsão para a safra de grãos deste ano de 135 milhões para 140 milhões de toneladas, o que seria o segundo maior número da história”, conclui a consultoria.