No mercado brasileiro de milho para exportação, apenas o prêmio de dezembro se mexeu, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os prêmios mantiveram em $ 84 para os embarques de novembro, subiram $ 4 cents/bushel para $ 94 em dezembro, mantiveram em $ 60 para julho/24, em $ 60 para agosto/24 e permaneceram a $ 60 para setembro/24”, comenta.
“Apesar da segunda alta consecutiva na B3, as novas quedas do dólar (-0,23%) e de Chicago (0,16% DEZ) continuam afetando os preços pagos aos produtores, que se retraem. A grande disponibilidade de milho no Brasil e no mundo, assim como a necessidade do produtor fazer vendas pontuais para ter capital de giro para o plantio, mantém os preços pressionados. As dificuldades de escoamento pelo arco-norte, assim como o atraso nos portos de Paranaguá e Santos também não ajudam a puxar as cotações para cima, já que a oferta fica estrangulada na logística”, completa.
O Paraguai tem volume ainda interessante para ser negociado se o preço melhorar US$ 10/t. “Os preços nos portos de Assunção deram uma ligeira melhoria de 1 a 2 dólares, em relação a ontem, em todo caso, não se sabe. Eles relataram novos negócios. Ainda vemos um volume interessante no mercado para ser negociado, acreditamos que os níveis em Assunção devem melhorar cerca de 10 dólares para que o vendedor fique tentado a fechar novos lotes em quantidade”, indica.
“Os preços aproximados do milho argentino FOB fecharam ao redor de US$ 214 para novembro, U$ 214 para dezembro e US$ 220 para janeiro. Os preços flat do milho caíram para US$ 223 FOB nos EUA, mantiveram em US$ 244 FOB Up River (oficial), na Argentina, caíram para US$ 220 FOB em Santos, no Brasil, estão em US$ 222 FOB na França, estão em US$ 210 FOB na Romênia, estão em US$ 205 na Rússia e US$ 160 na Ucrânia”, conclui.