De acordo com o que informa a TF Agroeconômica, vender a soja que ainda possui pode ser a melhor opção para o produtor rural brasileiro. Isso porque a previsão é de uma próxima safra bastante cheia e, com isso, os preços não devem ser muito altos devido a oferta.
"O milho e a soja já sofreram pressão na colheita americana há algumas semanas e a demanda sazonal e as preocupações com a Amazônia e a grande seca no norte do Brasil estão atualmente afetando os preços. No entanto, as probabilidades são de que o El Niño traga colheitas decentes na América do Sul e, potencialmente, uma grandec olheita no Centro-Oeste em 2024, pelo que qualquer mercado altista a longo prazo é muito improvável. Portanto, continuamos recomendando a venda do grão, transformando-o em aplicações no mercado financeiroo u no seu próprio negócio, que o resultado será maior do que deixar a soja no armazém", comenta.
Um ponto importante nesse momento é a China deixando de comprar do Brasil e se voltando aos Estados Unidos. " Alguns embarques deg rãos nos rios do Norte do Brasil foram interrompidos devido à seca histórica do Brasil, que fez com queo s afluentes do rio Amazonas caíssem ao nível mais baixo em mais de um século. China estát ransferindo algumas compras de grãos para os EUA, devido a problemas de transporte no Brasil", indica.
"De acordo com a Administração Geral de Alfândegas da China (Gacc, na sigla em inglês), o país importou 7,15 milhões de toneladas soja ems etembro, sendo 6,88 milhões de toneladas do Brasil. Em igual mês do ano passado, a China importou 5,30 milhões de toneladas de soja brasileira. Já as importações chinesas de soja dos EUA somaram apenas1 33.692 toneladas no mês passado, em comparação a 1,15 milhão de toneladas um ano antes. c) O avanço rápido da colheita nos Estados Unidos também pesou sobre os contratos. Operadores estimam que os trabalhos já estejam 74% concluídos, em comparação aos 62% reportados peloD epartamento de Agricultura dos EUA (USDA) na segunda-feira", conclui.
