Atualmente, muitos estudos e pesquisas no campo caminham em busca de soluções que além de garantir aos produtores a máxima produtividade das lavouras, ande lado a lado com a agricultura regenerativa. Esse conceito faz referência à necessidade de restabelecer os sistemas naturais em áreas de produção. Ou seja, a ideia é melhorar a saúde do solo e promover a biodiversidade, melhorando o ciclo da água, sequestrando carbono ao mesmo tempo que produzem alimentos nutritivos de forma lucrativa.
Uma das soluções que define áreas de alto ou baixo potencial produtivo é a diversidade biológica do solo, que pode ser aprimorada mediante a inserção da biotecnologia. Em busca destes objetivos, a classe produtora já têm à disposição diversas ferramentas, entre elas, as que ganham mais destaque são os fertilizantes da Superbac, empresa pioneira no mercado brasileiro de soluções em biotecnologia, que além de minerais, têm em sua base o Smartgran, o condicionador de solo que combina matéria orgânica as famosas bactérias inteligentes, as Smartbacs.
De acordo com Danilo Cunha Tornisiello, coordenador de pesquisa, desenvolvimento e inovação da empresa, entre outros benefícios destaca-se o aumento da atividade de importantes enzimas relacionadas à saúde do solo (betaglicosidase e arilsulfatase), envolvidas no ciclo do carbono e enxofre e a diminuição da lixiviação do potássio e proteção do fósforo. “Também é fundamental apontar a melhoria das condições físicas, químicas e biológicas do solo, ampliando o desenvolvimento das plantas”, destaca.
A matéria orgânica presente no Smartgran é fonte de alimento para a biota do solo e seu processo de decomposição libera substâncias altamente capazes de promover melhorias fisiológicas às culturas, como é o caso dos ácidos húmicos e dos ácidos fúlvicos. De forma análoga, as bactérias inteligentes também promovem o aumento da atividade microbiana do solo, resultando na maior produção de uma série de enzimas importantes para o processo de disponibilização e aporte de nutrientes, o que resulta na menor dependência de altas doses de fertilizantes de fontes minerais.
O uso do Smartgran no processo de regeneração de solo estimula também o maior desenvolvimento das plantas e seus sistemas radiculares. Com esse crescimento das raízes há um outro ganho direto: reduzir a compactação do solo. “Essas raízes, após o término do ciclo da cultura, iniciam o processo de decomposição, formando canais porosos que armazenam água e ar, facilitando assim o crescimento de novas raízes nas culturas subsequentes”, diz o especialista. “Além disso, com o sistema radicular mais desenvolvido, consequentemente a parte aérea da planta terá maior crescimento, contribuindo para o sequestro de carbono da atmosfera”, completa Tornisiello.
Ainda segundo o coordenador de pesquisa, desenvolvimento e inovação da empresa, com o aumento da biodiversidade conferida ao solo pelo Smartgran, as plantas terão maior tolerância a desequilíbrios causados por adversidades ou estresses. “Quanto maior a diversidade de indivíduos e maior o número de interação entre estes, aumentam as chances de que suas funções agronômicas sejam constantemente desempenhadas, mesmo em cenários adversos, trazendo estabilidade para a comunidade microbiana, que se traduz em estabilidade para o desenvolvimento da cultura ao longo do ciclo”, finaliza.