Dentro de poucas semanas milhares de agricultores estarão a campo iniciando o plantio da soja. Segundo levantamento da Conab, divulgado no início de agosto de 2023, serão semeados cerca de 17 milhões de hectares no País com uma previsão de colher 165,3 milhões de toneladas. Mas para que o resultado final alcance o objetivo traçado no planejamento inicial é preciso estar atento a todos os detalhes de preparação do plantio que vai da verificação das condições em que está o solo até a checagem dos equipamentos que serão usados a fim de ver se estão em conformidade com o que recomenda o fabricante, pois de outra forma, ocorrerão perdas em algum momento desta atividade.
“Quando pensamos no plantio, temos de considerar uma série de fatores. O primeiro é uma umidade do solo adequada, assim como máquinas bem reguladas, a cultivar ideal para a região e época e todas as técnicas recomendadas”, conta a pesquisadora da Embrapa Soja, Divania de Lima. Ela acrescenta que a escolha da cultivar é de grande importância e faz parte do planejamento, pois o produtor precisa organizar o processo para todo o ano. “Dependendo do que ele vai plantar depois da soja é o que influencia na cultivar da oleaginosa”, explica Lima.
A pesquisadora diz ainda que sempre é bom seguir as boas práticas de plantio, removendo sobras de culturas anteriores, definir a profundidade do sulco, calcular a densidade populacional de sementes e ajuste da velocidade do maquinário. O supervisor de marketing e produto da J.Assy, João Santos, acredita que um dos momentos mais delicados é o do plantio, pois a partir dele é que teremos resultados bons ou não na hora da colheita, e também é de onde será definido todo o potencial produtivo da lavoura.
Santos diz que a produtividade da cultura é totalmente influenciada principalmente pelo estado da plantadeira (semeadora) onde a mesma deve estar com a manutenção preventiva em dia. Isso envolve discos de corte e molas de pressão em bons estados, dosadores de adubo e sementes regulados e revisados, sistemas de regulagem de profundidade sem desgastes, buchas de linhas sem jogos, discos duplos de semente sem desgaste excessivo, condutores sem quebras e rodas fechadoras de sulco com mola em bom estado de compressão, pois a finalização do sulco de plantio está ligado diretamente na uniformidade de emergência de planta.
Além de todos esses detalhes, é de alta importância o nível tecnológico que a plantadeira possui, pois semeadoras que possuem um dosador de semente mais tecnológico como as linhas de dosadores da J. Assy (Selenium Elétric, Titanium Elétric, Titanium, Selenium PRO) entre outros, sempre conseguem reduzir a quantidade de sementes duplas e as falhas na lavoura, aumentando assim, significativamente, a produtividade e a redução de custos da operação.
Também, para que haja uma deposição ideal e exata do adubo, é necessário que o produtor tenha dosadores de fertilizante que entreguem um melhor resultado em termos de dosagem, sem variações de fluxo da dosagem esperada, para que a cultura possa se alimentar de toda adubação disponível e a planta se desenvolver melhor durante a safra. ”Acredito que tomando estes cuidados básicos, o produtor terá uma colheita bem satisfatória ao final do ciclo”, finaliza Santos.