No mercado brasileiro de milho para exportação, o nível de prêmios está menor do que em agosto e setembro, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os prêmios mantiveram em $ 83 para os embarques de outubro, subiram $ 3 cents/bushel para $ 78 em novembro e recuaram $ 2 cents/bushel para $ 73 em dezembro”, comenta.
“Nesta sexta-feira a FAS americana informou que o total de 23/24 compromissos de milho foi de 14,38 MT (566,3 MBU) para a temporada, contra 13 MT no mesmo período do ano passado. Assim como o Brasil, os americanos estão embarcando mais milho para o exterior neste segundo semestre e isto está impulsionando as cotações na CBOT, nas últimas duas semanas. Por outro lado, surgem as primeiras estimativas de redução de área da safra de verão no Brasil que, embora seja mais voltada para o consumo interno, tem um componente de exportação e poderá diminuir a grande oferta mundial, juntamente com as reduções da Europa e da Argentina”, completa.
Preços inalterados no Paraguai, que tem tentativas de venda de produto fora de padrão. “Milho tentando reagir no nível local, mas não melhora em relação ao dia anterior, continuando em níveis onde o produtor segue mantendo a resistência. Os compradores mais ativos são exportadores, dando melhores condições do que as indústrias, o setor de álcool e outros menores. Da mesma forma, negócios específicos são relatados diariamente”, indica.
“Os preços aproximados do milho argentino FOB fecharam ao redor de US$ 219 para outubro, U$ 219 para novembro e US$ 221 para dezembro. Os preços flat do milho subiram para US$ 233 FOB nos EUA, subiram para US$ 256 FOB Up River (oficial), na Argentina, subiram para US$ 227 FOB em Santos, no Brasil, estão em US$ 227 FOB na França, estão em US$ 190 FOB na Romênia, estão em US$ 205 na Rússia e US$ 180 na Ucrânia”, conclui.