De acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica, as novas altas para o mercado do milho vão depender da demanda do cereal. “A possibilidade de novas altas depende, em primeiro lugar, da continuação da demanda e, em segundo, da confirmação das estimativas de redução da safra brasileira (a primeira safra, mais voltada para o consumo interno deverá ser menor, segundo consultorias privadas, mas o importante será a segunda safra, mais voltada para a exportação)”, comenta.
“Se houver problemas no plantio da safra americana, que está começando, as cotações podem se valorizar ainda mais. À medida que as exportações americanas e brasileiras estão enxugando a disponibilidade da safra 22/23, as cotações do milho recuperaram 14,75 cents/bushel ou 3,09% nas últimas duas semanas na CBOT; no mesmo período, recuperaram R$ 3,79, ou 6,66% na cotação de novembro da B3 e, de 27 de setembro a 4 de outubro, o Indicador Esalq/BM&FBovespa do milho (Campinas, SP) registrou alta de 3,7%, fechando a R$ 58,47/saca de 60 kg na quarta-feira”, completa.
O progresso da colheita nos EUA é fator baixista para os preços, momentâneo. “Desde o último domingo até hoje, os trabalhos devem ter avançado 10 pontos porcentuais e alcançado 33% da área, segundo operadores ouvidos. “Os produtores dos EUA deverão colher 386,15 milhões de toneladas de milho em 2023/24, com rendimento de 11,02 toneladas por hectare, segundo fontes privadas, acima da previsão mais recente do USDA é de uma produção de 384,40 milhões de toneladas, com rendimento de 10,91 toneladas por hectare”, conclui a consultoria.