Ferramentas tecnológicas e inovadoras têm se destacado cada vez mais na pecuária. Uma vez que esse setor envolve uma série de manejos, as tecnologias podem contribuir para aumentar o desempenho do rebanho e sua produtividade, além de consolidar novos modelos de criação e de proteção do gado. Buscando contribuir com os avanços tecnológicos e solucionar os desafios dos produtores, a Belgo Arames está investindo na AgTech Instabov, que está impulsionando o desenvolvimento de um sistema para monitoramento dos bovinos.
"Estamos investindo e ampliando a inovação aberta no Brasil. São poucas iniciativas no mundo que estão trabalhando em uma tecnologia semelhante. O Instabov tem o objetivo de garantir a segurança e transparência nos processos que envolvem a criação dos animais. Essa inovação também vai contribuir com a melhora na produção e na lucratividade dos produtores. Então, ao investir nisso automaticamente estamos alcançando a nossa ambição de solucionar os desafios dos pecuaristas por meio da inovação", comenta Guilherme Vianna, gerente de negócios da Belgo.
A solução ainda está em fase pré-operacional após pesquisas na zona de aceleração de projetos inovadores para o agronegócio da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), no Rio Grande do Sul. "O Instabov monitora o comportamento de 300 cabeças de gado de corte de cinco raças diferentes, em seis fazendas localizadas no Rio Grande do Sul e no Mato Grosso do Sul, por meio da aplicação de um colar que emite sinais para uma antena instalada no local. Vamos terminar o ano com mais de 2.000 animais monitorados", explica Fernando Moraes, fundador do Instabov.
Na iniciativa, uma antena é instalada na propriedade rural e emite um sinal digital que possui geolocalização de até 10 quilômetros. Os colares dos bovinos permitem que os dados sejam computados pela torre sem que os colares estejam conectados à internet, já que funcionam à base de uma bateria de durabilidade de 5 anos e com atualizações a cada 10 minutos, o que facilita sua empregabilidade no ambiente rural.
"A tecnologia já está sendo comercializada por meio de assinatura mensal, via financiamento bancário viabilizado para o produtor rural. Para 2024, temos a expectativa de aumentar a oferta para o mercado nacional em 20 mil colares. Em dois anos, nós queremos expandir as fronteiras e iniciar a implantação da tecnologia em fazendas da Bolívia, Paraguai, Argentina e Uruguai. Podemos pensar nisso graças à parceria da Belgo que traz credibilidade, robustez e impulsiona o nosso negócio", complementa Fernando.