Mantendo o comportamento típico do período (segunda quinzena, quando ocorre generalizado arrefecimento da demanda), na quarta semana de setembro o preço do frango abatido também retrocedeu em relação à semana anterior.
Mas, desta vez (e ao contrário de outras segundas quinzenas) o recuo foi tênue, visto que a semana foi encerrada (dia 22) com o produto cotado a R$7,25/kg, ou seja, apenas meio por cento a menos que uma semana antes (R$7,29/kg na sexta-feira 15).
Como resultado, o preço médio registrado nos primeiros 15 dias de negócios de setembro apresenta valorização de 10,71% em relação à média de agosto passado, consubstanciando-se como o terceiro melhor resultado deste ano, abaixo apenas dos valores registrados nos meses de janeiro (R$7,24/kg) e março (R$7,19/kg).
Porém, continua prevalecendo redução – agora de, praticamente, 13% – em relação à média de setembro de 2022, ocasião em que a cotação do frango abatido alcançou recorde mensal histórico (pouco mais de R$8,00/kg).
Naturalmente, a estabilidade até aqui registrada vem sendo obtida à custa de estrito controle da oferta, o que significa dizer que os abatedouros continuam recorrendo minimamente ao mercado independente da ave viva que, por isso, permanece calmo, com a cotação alcançando, no máximo, R$5,00/kg.
Isto, ressalve-se, aplica-se especificamente ao mercado paulista, porquanto em Minas Gerais o mercado do frango vivo, firme há algum tempo, propiciou reajuste de preço ao produto. Com isso, os negócios dos últimos dias da semana passada foram realizados à base de R$5,00/kg, cinco centavos a mais que os R$4,95/kg que vigoraram por quase 30 dias.
Com o valor atual, o frango vivo de Minas Gerais volta a alcançar (nominalmente, pela primeira vez neste ano) a mesma cotação praticada localmente nos 90 dias transcorridos entre o finalzinho de dezembro de 2022 e os últimos dias de março de 2023.