Os prêmios para o milho brasileiro de exportação seguem em alta, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os prêmios mantiveram-se em $ 85 para setembro; recuaram $ 1 cent para $ 87 para outubro; subiram $ 2 cents para $93 cents para novembro e subiram mais 1 cent para $ 100 para dezembro”, comenta.
“As altas do milho na China, nas últimas duas semanas, estão incentivando as compras do Brasil, nesta semana. As altas dos prêmios de exportação no Brasil indicam o direcionamento da demanda para o milho brasileiro. Como mostramos diariamente nos comentários dos estados, as vendas são difíceis, mas acabam acontecendo, principalmente nos estados do Centro- Oeste, devido à falta de alternativa no mercado nacional”, completa.
No Paraguai a pressão logística tende a diminuir nas próximas semanas. “O cereal teve um dia onde a base não sofreu muita pressão, mas a base sim, e com isso os valores da FAS Assunção caíram em patamares próximos a U$D 160,00/MT, isso permitiu maior competitividade no mercado interno, que manteve ideias de compra estáveis. Com isso foram reportados alguns negócios específicos, colocados em fábricas e retirados de silos. O produtor segue resistente em liquidar pelos valores atuais e aposta em números melhores para o pós-colheita”, indica.
“A colheita atingiu 94% da área de milho da safra 23/24 no Paraguai. Com avanço semanal de 10 pontos percentuais iguais a 88 mil hectares entre 26 e 31 de agosto, a área total coletada é de 801 mil ha de 850 mil cultivares, das quais há 5.044 milhões de toneladas de aproximadamente 5,3 milhões que serão produzidas, respectivamente. É a quarta vez em que a colheita de milho safrinha não está finalizada em um final de agosto no país”, conclui.