Durante uma reunião dos BRICS, o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, abordou o Green Deal, também chamado de Pacto Verde Europeu, afirmando que não aceitaria um "neocolonialismo verde" que impusesse barreiras comerciais e medidas discriminatórias em nome da proteção ambiental. O Green Deal é uma iniciativa da UE para tornar a região mais sustentável até 2050, abordando mudanças climáticas e perda de biodiversidade. O presidente brasileiro levantou preocupações sobre possíveis impactos negativos da iniciativa, alegando que poderia ser usada como neocolonialismo, aplicando restrições comerciais sob o pretexto de proteger o meio ambiente.
O Pacto Verde Europeu consiste em novas exigências, medidas e regulamentos estabelecidos pelos países da União Europeia (UE). Essas regras se aplicam à entrada de certos produtos, principalmente commodities do agronegócio, em nações europeias. As condições de produção serão determinadas conforme a nova normativa, que entrará em vigor a partir de 2024.
Empresas brasileiras, incluindo aquelas com capital aberto no Brasil, como o Banco Santander, que estão envolvidas em várias etapas da cadeia de agropecuária, desde produção até financiamento, seguem os rigorosos padrões de governança da B3 para listar suas ações e outros títulos no mercado. Em muitos casos, essas empresas adotam um nível de exigência e transparência em suas práticas locais que até supera os requisitos de governança exigidos por alguns dos principais mercados europeus para a listagem de seus próprios valores mobiliários. As informações são do Money Times.