Publicado em 21/07/2023 12h42

CONAB ainda não estipulou preço mínimo do feijão

“A definição desses aspectos é de suma importância".
Por: Leonardo Gottems

Ao longo desta semana, a maioria dos produtores resistiu às ofertas de preços mais baixos provenientes de várias fontes, especialmente em Goiás, Minas Gerais, Bahia e São Paulo. Essa resistência decorre do fato de que alguns valores ofertados estão abaixo do preço mínimo estabelecido pela Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB).

Embora, na prática, o preço mínimo ainda não tenha sido oficializado, a confirmação da CONAB sobre sua entrada no mercado para adquirir os excedentes é um parâmetro significativo. Essa confirmação é crucial, pois mostra que o produtor não apenas decide ceder ou não, mas também se possui a capacidade de aceitar ofertas abaixo desse valor mínimo.

Segundo a CONAB, o preço mínimo é parte integrante da "política de apoio aos produtores rurais, na qual o Governo Federal estabelece um preço mínimo de referência para os produtos agrícolas, com o objetivo de implementar medidas que garantam uma rentabilidade mínima da produção, sem impor um preço fixo ao mercado".

O Instituto Brasileiro de Feijão e Pulses (IBRAFE) já solicitou à CONAB e à Câmara Setorial do Feijão do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) uma manifestação clara sobre o momento, o local e o modo em que a CONAB realizará as compras. Vale lembrar que o preço mínimo estabelecido para o Feijão-carioca é R$ 208,92 e para o Feijão-preto é R$ 210,30. “A definição desses aspectos é de suma importância para proporcionar segurança e estabilidade aos produtores e ao mercado como um todo. Aguardamos ansiosamente a resposta da CONAB para que os produtores possam tomar decisões fundamentadas em relação às suas colheitas e ao futuro do setor agrícola”, diz o IBRAFE.

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