Publicado em 29/06/2023 15h05

Palestra na Leilosul Agronegócios apresenta tendências do mercado do boi gordo

Em sua 13ª edição, a mostra é o maior ponto de encontro da agropecuária em Bataguassu, no estado do Mato Grosso do Sul
Por: Pec Press - Comunicação Estratégica

 

 

A tão esperada liberação das exportações de carne bovina para a China aconteceu, entretanto, o volume de embarques não cresceu conforme esperado. Com mais carne no mercado, o preço do produto começou a cair para o consumidor final, que ainda segue descapitalizado em virtude dos solavancos provocados na economia pela pandemia de Covid-19.

Do lado do produtor, a virada do ciclo pecuário abalou a cotação do boi gordo, um movimento natural e que se repete a cada período de seis anos, aproximadamente. Ainda assim o panorama atual guarda boas oportunidades. “Apesar do momento de baixa do ciclo pecuário, esta é uma excelente ocasião para o produtor montar uma poupança de arrobas na fazenda”, avalia Hyberville Neto, da consultoria HN Agro.

O especialista é convidado da MFG Agropecuária para uma palestra sobre as tendências do mercado do boi gordo, em 5 de julho, durante a 13ª Leilosul Agronegócios, em Bataguassu (MS). A empresa encerrou 2022 com 220 mil cabeças confinadas e marca presença na mostra nos dias 4 a 8 de julho, em parceria com o frigorífico Marfrig e a Associação Brasileira de Angus. 

Segundo o consultor, a produção de bezerros – que geraria a citada “poupança de arrobas” – demanda menor custo de manutenção e aumentaria as chances de se aproveitar uma possível alta de preços na virada de ciclo nos próximos anos. O momento atual é favorável para o confinamento, uma vez que o preço do insumo mais caro da dieta, o milho, recuou 31%, de janeiro a maio, e a relação de troca é a melhor dos últimos 38 meses. 

“Ainda assim, muitos confinadores aguardam melhores preços no mercado futuro”, pondera Hyberville. Já o pecuarista extensivo vive um momento crítico. A chegada da estação seca reduziu a capacidade de suporte da pastagem, em um momento de sobrecarga de gado, devido à retenção de fêmeas observada nos últimos três anos. “Uma possibilidade seria livrar o pasto com uso de estratégias como o confinamento, sempre, claro, avaliando os custos da operação”, recomenda Hyberville Neto. 

Parcerias de engorda

Mesmo quem produz 100% a pasto pode aumentar a eficiência produtiva do rebanho sem necessitar investir em grandes estruturas de confinamento. Para acelerar a terminação dos animais, encurtar o ciclo produtivo e melhorar a qualidade de carcaça existem as parcerias de engorda. Esse será o tema abordado por Vanderlei Finger, gerente geral de Compra de Gado da MFG, também no dia 5 de julho.

Finger destaca três modelos de parcerias: em um, os criadores de gado contratam o serviço por, aproximadamente, 100 dias, a um custo fixo diário. No outro, podem pagar por arrobas produzidas, calculadas a partir do peso de entrada e saída do bovino no cocho. Por fim, também existe a opção de pagar pelo consumo de matéria seca dos animais. 

“Nós propomos ser uma extensão da fazenda dos nossos parceiros”, define o gerente, que ainda informa que os pecuaristas que contratam o serviço tem a possibilidade de travar o preço de venda de acordo com o mercado futuro, sem custos de ajustes e com os diferenciais de base travados para confinamentos localizados fora do estado de São Paulo.

 

>> Mais informações: contato@mfgagropecuaria.com.br ou pelo WhatsApp do “Alô Pecuarista” (65) 2193-8765

 

 

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