O crédito rural é um recurso fundamental para o produtor na sua atividade agrícola, tanto para momentos de novos investimentos como para auxiliar os negócios após perdas de produção, bastante comuns no setor em razão de estiagens e geadas, por exemplo. Neste momento, próximo a encerrar o ano agrícola no dia 30/06, inicia-se o período de planejamento da nova safra, porém, os agricultores já se veem sem muitas oportunidades de angariar recursos financiados via Plano Safra. Ainda, o crédito do programa do Governo Federal para 2023/24 também é incerto quanto aos valores a serem disponibilizados, taxas de juros, prazos e, principalmente, se atenderá a todos que precisam.
A oportunidade de garantir uma linha de crédito rápida e com segurança, no entanto, é possível. Para não postergar o planejamento da nova safra, nem adiar a renovação de máquinas, implementos ou deixar de inovar com pivôs de irrigação e usinas solares, o produtor rural pode acessar a Agropermuta, fintech agrícola que disponibiliza cerca de R$ 100 milhões para financiamento desses bens. “Não há porque esperar e é uma ótima alternativa para aproveitar que as fábricas estão com estoque e possível redução de preços”, destaca Rui Almeida, diretor comercial da startup.
O executivo lembra que mesmo que o novo Plano Safra seja anunciado em poucos dias, há mais alguns prazos burocráticos a serem cumpridos, como as circulares do BNDES, adequação dos bancos, conhecimento das regras, tudo isso leva tempo que implica em mais espera pelo produtor rural. “Com muita boa vontade o cliente pode conseguir crédito no final de julho ou início de agosto, isso com o sonho de uma verba com juro abaixo do mercado, a qual não sabemos se vai se confirmar”, ressalta.
Outra incerteza está relacionada ao alcance do crédito, em virtude da tendência de o Governo Federal priorizar pequenos produtores. “Já sabemos que o Plano Safra atual se tornou insuficiente para cumprir demandas dos produtores por crédito e sempre ressaltamos que mesmo com o anúncio de juros mais baixos, nem todos os produtores têm acesso ao dinheiro”, acrescenta Almeida.
O plano de pagamento da Agropermuta é de cinco parcelas fixas semestrais, alinhadas com a safra e safrinha, e taxa de juros a partir de 1,35% ao mês. Outra vantagem ao produtor é a estrutura de garantias, através de uma CPR financeira do bem adquirido e dos grãos futuros, ou seja, sem atrelar a nenhum tipo de hipoteca de imóveis, terras ou comprometer seu limite bancário. “Ele pode usar o crédito da Agropermuta agora e se vier uma linha do governo que seja interessante, ele pode quitar e seguir com outro financiamento”, sugere o executivo.
Para obter o recurso, o agricultor passa pela análise financeira, de forma simples e descomplicada, totalmente digital. A aprovação do cadastro acontece em até 48 horas e, após a formalização (assinaturas) 100% digital e cuidados de cartório e registro, o valor fica disponível. “Hoje estamos com verbas e linhas abertas, disponíveis, focados nesses projetos de maquinários, irrigação, usinas solares, o que também vem de encontro com a sustentabilidade, pois são mecanismos que tornam o negócio do produtor ambientalmente mais viável”, finaliza o diretor comercial.