Espera-se que a produção total de grãos atinja um recorde histórico no ano comercial de 2023-24, de acordo com a última previsão mensal do Conselho Internacional de Grãos (IGC). Em seu relatório do mercado de grãos de maio, o IGC revisou sua perspectiva de grãos totais (trigo e grãos grossos) para cima em 3 milhões de toneladas, para o que seria um recorde de 2,294 bilhões de toneladas.
Apesar da perspectiva maior de oferta, o IGC projeta que os estoques finais fiquem apertados para 580 milhões de toneladas devido a um ganho comparativamente mais acentuado no consumo, que deve chegar a 2,302 bilhões de toneladas. A produção global de soja está prevista para aumentar 9% em 2023-24, para 403 milhões de toneladas, de acordo com o IGC. Impulsionado por um aumento na produção brasileira de milho, o IGC prevê que a produção total de grãos no ano-safra 2022-23, que termina em 30 de junho, aumente 2 milhões de toneladas em relação à estimativa de abril de 2,254 bilhões de toneladas.
O relatório de maio projetava um aumento nos estoques finais de 5 milhões de toneladas, para 589 milhões. Predominantemente devido aos preços de exportação de culturas em linha muito mais baixos, mas com o trigo e a cevada também mais baixos, o Índice IGC de Grãos e Sementes Oleaginosas (GOI) caiu mais 7%, para uma mínima de 23 meses. Semelhante ao mês anterior, o mercado de arroz foi novamente um outlier, com preços FOB médios mais firmes em geral.
Concluindo, a produção global de grãos atingirá um recorde histórico de 2,294 bilhões de toneladas no ano comercial de 2023-24, de acordo com o IGC. Os estoques finais serão apertados, enquanto o consumo aumentará. A produção de soja deve aumentar 9% para 403 milhões de toneladas. O índice de grãos e sementes oleaginosas caiu devido aos preços de exportação mais baixos, exceto no mercado de arroz, onde os preços se mantiveram firmes.
