A cadeia produtiva de aços especiais está facilitando o desenvolvimento de soluções para agronegócio, de forma que colabora no bom posicionamento do País em rankings globais de produção de grãos, segundo o que indica a Açovisa. De acordo com o gerente nacional de projetos da Açovisa, Luís Carlos de Araújo Picone, o fato de o Brasil ocupar boa posição no ranking é resultado das soluções da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) e da automatização do setor agrícola.
“A cadeia do aço está presente em todo o Agronegócio, desde ferramentas até cilindros, peças sobressalentes ou mesmo na estrutura de tratores, pulverizadores, colheitadeiras e demais implementos; na maioria aços especiais”, diz ele. “Para plantar e colher bem é necessário veículos e implementos agrícolas resistentes, mas com menos peso. O que só é possível com aços especiais”, explica o gerente nacional de projetos da Açovisa, afinal quanto mais aços especiais forem utilizados mais leve será o equipamento, o que proporcionará economia de combustível e menor compactação do solo, o que não compromete o plantio, além de permitir um trabalho mais ágil”, complementa.
Com o Ministério de Agricultura, Pecuária e Agronegócio (Mapa) disposto a reduzir juros no Plano Safra 2023/24, são boas as expectativas para avanços da cadeia produtiva do aço e consequentes desenvolvimento de soluções que impactem positivamente o agro brasileiro na opinião de Picone. “Muito deste crescimento no agronegócio deve-se à produção de grãos: a safra 2021/2022 está estimada em 271,2 milhões de toneladas, um aumento de aproximadamente 14,5 milhões de toneladas, se comparada ao ciclo anterior, de acordo com informações do 12º Levantamento da Safra de Grãos da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento)”, indica.