Publicado em 20/01/2023 12h13

Pelo segundo ano consecutivo, Mato Grosso do Sul bate recorde no número de abertura de empresas

O número está 3.55% acima do registrado em 2021, quando o Estado ganhou 9.273 novas firmas, e é o segundo recorde consecutivo da série histórica.
Por: Semadesc - Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação

A Jucems (Junta Comercial de Mato Grosso do Sul), órgão vinculado à Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), registrou a abertura de 9.602 empresas no exercício de 2022. O número está 3.55% acima do registrado em 2021, quando o Estado ganhou 9.273 novas firmas, e é o segundo recorde consecutivo da série histórica, demonstrando uma retomada consistente do crescimento após a pandemia Covid-19 e vigor consolidado da economia sul-mato-grossense.

Com 6.587 empresas, o setor de Serviços foi preponderante, representando mais de dois terços (68,6%) do total, seguido pelo Comércio com 2.600 (27,08%) e a indústria vem em terceiro, tendo registrado 415 novas firmas (4,32%) em 2022. Na distribuição regional, os maiores municípios lideram a atração de negócios, com destaque para Ribas do Rio Pardo que figura na oitava colocação (empatado com Maracaju), impulsionado pela implantação do megaempreendimento da Suzano.

Campo Grande – Capital do Estado e maior cidade – registrou a maior movimentação do setor com 4.074 novas empresas no ano, ou 42,43% do total. Em seguida vem Dourados (1.018 empresas, 10,6%), depois Três Lagoas (401 empresas, 4,18%), Ponta Porã (289 empresas, 3,01%), Naviraí (231 empresas, 2,41%), Chapadão do Sul (195 empresas, 2,03%), Corumbá (189 empresas, 1,94%), Maracaju (182 empresas, 1,9%), Ribas do Rio Pardo (182 empresas, 1,9%) e finalizando o top 10, Nova Andradina com 161 empresas, ou 1,68% do total.

Incentivos - As medidas de incentivo e proteção dos negócios adotadas pelo governo do Estado durante a pandemia Covid-19 foi importante para preparar a retomada do crescimento econômico de Mato Grosso do Sul no período seguinte à crise, destacou o secretário da Semadesc, Jaime Verruck. A dilatação dos prazos para pagamento de financiamentos e de impostos, tratativas com as empresas para manter os postos de trabalho, garantia de circulação das mercadorias, revisão de alíquotas foram algumas medidas adotadas pelo governo durante a pandemia citadas pelo secretário.

Mato Grosso do Sul foi o Estado que conseguiu obter o maior índice de crescimento , equilibrando os cuidados com a saúde da população com a proteção da economia. “É um dos Estados que mais recebe investimentos privados graças à política de incentivos do governo e também devido aos investimentos públicos em setores estratégicos para o desenvolvimento. Esse conjunto de fatores faz com que Mato Grosso do Sul registre recordes consecutivos na abertura de novas empresas e obtenha um crescimento substancial no Produto Interno Bruto e se reflete na vida das pessoas como um todo”.

Paralelo a isso, a Junta Comercial aprofundou as transformações tecnológicas que possibilitaram a migração de todos seus serviços para a plataforma digital, conferindo agilidade, segurança e simplicidade nos procedimentos por parte dos usuários. “Após a implantação dos serviços 100% digitais em 2019, a Jucems teve, de forma sequencial e crescente, os melhores desempenhos anuais na abertura de empresas. Mesmo em 2020 com a pandemia, quando saltamos de 7.019 empresas abertas em 2019 para 7.903 naquele ano”, disse o diretor presidente da Junta, Augusto Castro.

Ele cita, ainda, como exemplo da modernização dos serviços, o registro automático de empresas mercantis, em que possibilita ao usuário, utilizando os modelos padrões disponíveis no sistema e após o preenchimento da documentação, como assinatura digital e demais procedimentos automáticos, a imediata emissão do CNPJ da empresa.

Das 9.602 empresas constituídas em 2022, 61,85% (5.939) receberam o registro automático pela plataforma digital.

 

Augusto Castro, diretor presidente da Jucems

Fechamentos - As facilidades conferidas pela tecnologia refletiram também nos processos de fechamento de empresas, fazendo com que esse número também tenha sido recorde no ano passado: 4.601. Desse total, 2.380 (51,73%%) eram do setor de Serviços, 1.963 (42,66%) do Comércio e 258 (5,61%) da Industria. Esse procedimento também foi agilizado na plataforma digital e acontece automaticamente.

Augusto Castro disse que a Jucems identificou na isenção da taxa de serviços para fechamento de empresa - benefício concedido através da Lei da Liberdade Econômica – um fator importante que incentivou os empresários a regularizarem a situação de firmas inativas. “Havia um número considerável de empresas sem movimentação há anos, e com essa isenção os empresários aproveitaram a oportunidade de regularizar a situação cadastral, o que resultou em elevação significativa das extinções”, disse.

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