O etanol ficou menos competitivo em relação à gasolina em todos os Estados brasileiros e no Distrito Federal na semana passada. Até mesmo em São Paulo, onde o etanol costuma ser mais competitivo ante o combustível fóssil, a paridade é de 76,67%, segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas, referente à semana passada, encerrada em 26 de novembro.
Na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 76,59% ante a gasolina, portanto menos favorável do que o derivado do petróleo. Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.
Os preços médios do etanol hidratado subiram em 15 Estados e no Distrito Federal, caíram em seis e ficaram estáveis em quatro Estados na semana passada, encerrada em 26 de novembro. No Amapá não houve coleta, segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas.
Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol subiu 5,21% na semana em relação à anterior, de R$ 3,84 para R$ 3,86 o litro. Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média subiu 0,27% na semana, ficando em R$ 3,78 ante R$ 3,77 o litro nos sete dias anteriores.
O Piauí registrou a maior queda porcentual de preços na semana, de 1,99%, de R$ 4,03 para R$ 3,95. Já Mato Grosso foi o Estado com o maior avanço de preços na semana, de 4,34%, de R$ 3,46 para R$ 3,61 o litro.
O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 3,23 o litro, em Mato Grosso, e o menor preço médio estadual, de R$ 3,51, foi registrado em Sergipe. O preço máximo, de R$ 6,10 o litro, foi verificado em postos do Maranhão. E o maior preço médio estadual, de R$ 5,21, foi observado no Amapá.
Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País subiu 9,04%. O Estado com maior alta porcentual no período foi Mato Grosso, com 15,34% de aumento no período. A maior baixa porcentual ocorreu no Amazonas (-5,09%).