O acordo de cereais do Mar Negro, que libera grãos da Rússia e da Ucrânia, foi prolongado por 120 dias, segundo o que informou o Ministro das Infraestruturas da Ucrânia, depois de negociações com o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, e o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. Sendo assim, a Organização das Nações Unidas (ONU) e a Turquia continuam responsáveis pela operação.
De acordo com Kubrakov, a Ucrânia queria que esse prolongamento se desse por um ano. “O acordo será prorrogado por 120 dias. [as autoridades] deram outro passo importante na luta global contra a crise alimentar. Apelamos oficialmente aos parceiros com uma proposta para estender a Iniciativa por 1 ano e incluir o porto de Mykolaiv nela. Também é importante garantir o funcionamento eficaz do JCC. Apresentamos as nossas propostas para a resolução dos problemas existentes. Estamos aguardando o anúncio oficial dos líderes das Nações Unidas e Turquia”, disse, em seu perfil na rede social Twitter.
O secretário-geral da ONU comemorou o acordo e parabenizou os responsáveis pelo prolongamento. “Congratulo-me com o acordo firmado por todas as partes no sentido de manter” o acordo dos cereais para “facilitar a navegação segura da exportação de cereais, alimentos e fertilizantes da Ucrânia”, afirmou Guterres, citado pela Reuters.
“O acordo dos cerais será prolongado por 120 dias. A Ucrânia, juntamente com António Guterres e Erdogan, tomaram decisões importantes na luta global contra a crise alimentar. Aguardando o comunicado oficial dos parceiros Turquia e ONU”, escreveu Zelensky no Twitter. A Rússia e a Ucrânia são responsáveis por quase um terço das exportações mundiais de trigo.