O milho da Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) fechou em alta depois do feriado, puxado pela elevação de Chicago, segundo informações da TF Agroeconômica. “O dólar fechou praticamente estável, com alta de apenas 0,02% a R$ 5,2730, embora tenha subido a R$ 5,3814 (+2,07%), o que permitiria bons fechamentos de câmbio a um operador atento. Mas, o que ajudou mesmo foi a alta de 0,69% do milho, depois da estabilidade do dia anterior, puxado pelo trigo”, comenta.
“Com isto, as cotações futuras fecharam em alta: o vencimento novembro/22 fechou a R$ 87,69, alta de R$ 1,29 no dia e de R$ 1,52 na semana (últimos 5 pregões); janeiro/22 fechou a R$ 93,30, alta de R$ 0,88 no dia e de R$ 2,03 na semana e março/23 fechou a R$ 96,24, alta de R$ 1,39 no dia e de R$ 2,37 na semana”, completa.
A cotação de dezembro fechou em alta de 0,69% ou $4,75/bushel, a $ 697,75. A cotação para março 2023, início da nossa safra de verão, fechou em alta de 0,68% ou $ 4,75 bushel a $ 704,25. “O mercado de milho reagiu aos dados da Administração de Informação de Energia do país (EIA, na sigla em inglês) que mostraram avanço de 4,84% na produção média de etanol nos EUA. No país, o biocombustível é feito principalmente com milho. A produção subiu para 932 mil barris por dia ante 889 mil barris. Outro fator foi a alta do trigo, porque os dois mercados andam juntos”, indica.
“A produção média de etanol nos Estados Unidos avançou 4,84% na semana encerrada em 7 de outubro, para 932 mil barris por dia, ante 889 mil barris registrados na semana anterior. Já os estoques do biocombustível avançaram 0,92% de 21,7 milhões de barris para 21,9 milhões de barris na semana. Os números foram divulgados há pouco pela Administração de Informação de Energia do país (EIA, na sigla em inglês)”, conclui.