Os preços da soja do estado do Rio Grande do Sul se valorizam até R$ 9,00/saca, criando novas oportunidades de negócios, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Mercado de hoje, operou praticamente por todo o pregão, no lado de baixo na CBOT. Prêmios voltaram a subir bem no estado e o dólar ajudou a trazer novas oportunidades no mercado (quando esteve em alta), ainda assim nenhum volume muito específico foi reportado, o produtor segue trabalhando com entregas mínimas”, comenta.
“No porto o melhor momento trouxe preços de R$ 192,00 para meados de outubro, marcando alta de R$ 9,00/saca em relação a ontem e deixando os valores novamente nos níveis vistos antes das variações das eleições. No interior foram vistas altas igualmente expressivas, com Cruz Alta e Passo Fundo se valorizando igualmente em R$ 9,00/saca e indo a R$ 186,00. Ijuí se valorizando em R$ 9,00/saca, mas indo a R$ 185,00. Santa Rosa por fim, recebendo impactos consideravelmente menores ao se valorizar em R$ 7,00/saca e ir a R$ 184,00, voltando a se destacar abaixo dos valores anteriores”, completa.
Em Santa Catarina os preços sobem em 5,00/saca, com alguns negócios efetuados. “Porto de São Francisco do Sul em Santa Catarina passa por um dia de considerável valorização de R$ 5,00/saca para contratos mais próximos em novembro, o que levou o preço a R$ 190,00. Isso coloca soja novamente em discussão, o que faz com que negócios ocorram mesmo que em menor quantidade. Valores abaixo de 1.000 toneladas rodaram hoje, tanto para novembro quanto para dezembro onde o preço alcançou R$ 193,00”, indica.
No Paraná o porto se valoriza em R$ 4,00/saca, mas os negócios seguem lentos. “Paraná volta a marcar valorização considerável para o porto e Ponta Grossa, mas isso se mostra insuficiente para de fato gerar resultados em termos de mercado; o produtor segue ainda plenamente recuado. Um dos aspectos que mantém o mercado brasileiro relativamente apático é que o vendedor deseja aproveitar as melhores margens e apenas agora as vendas argentinas passaram a diminuir, quando o escoamento diminuir mais, os olhos se voltarão novamente para a soja brasileira com maior demanda”, conclui.