No mercado de milho brasileiro para exportação, a tradings estão vendendo dólar e Chicago e comprando milho no interior do Brasil, segundo informações da TF Agroeconômica. “Aparentemente o milho em Chicago atingiu o seu ápice, porque os preços americanos estão muito elevados e a demanda está se voltando, aos poucos, para o Brasil. As Tradings estão fazendo posições no interior, vendendo Chicago e dólar, nas altas dos últimos dias, esperando a burocracia necessária para as exportações para a China”, comenta.
Na Argentina, as cotações e prêmios se compensaram e preços finais equivalentes permaneceram. “Os negócios de exportação milho são feitos com base em prêmios, mas nós os convertemos aqui em US$/t para dar uma ideia do que poderiam significar em termos de custo efetivo para os importadores brasileiros. Preços FOB Up River para navios Handysize permaneceram em US$ 285 novembro e recuaram para US$ 289 dezembro. Para safra nova maio e junho não foram cotados, novamente e Julho subiu para US$ 270. Mercado de Panamax recuaram para US$ 276 julho” completa.
Já o Paraguai tem o mercado estável. “Os preços não funcionaram favoravelmente durante o dia, dificultando os negócios. Valores que no dia anterior poderia ter funcionado sem maiores transtornos, os compradores não conseguiram manter, mesmo com ofertas firmes no mercado, o que gerou um movimento bastante limitado durante a rodada. Compradores do Brasil continuam retirados, muitos devido ao atraso nos embarques, causado pela lentidão dos processos alfandegários das agências brasileiras”, indica.