A alta das cotações e dos preços do milho para exportação acabaram não animando os exportadores do cereal, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Nos portos de Santos-SP e Tubarão-ES o prêmio de outubro subiu para $51 cents/bushel, sem comprador; novembro recuou a 77, sem comprador, dezembro também subiu para 90. A exportação de milho do Brasil aumentou neste ano, mas não no volume necessário para enxugar o mercado e elevar os preços internos. Se for verdade o que ouvimos hoje no mercado, os compradores só retornarão (ou tem interesse para lotes de) novembro em diante”, comenta.
No Paraguai os preços ainda não são estimulantes para os vendedores. “Assim como na soja, as cotações apresentaram boa recuperação durante o início e a parte parcial, mas fecharam com lucros tímidos. Os aumentos não se refletiram sobre as mudanças nos valores apresentados pelos compradores. Alguns compradores ainda estão ausentes, limitando as opções dos fornecedores. De qualquer forma, os valores apresentados atualmente não estimulam os vendedores, que estão apostando e aguardando uma reação do mercado. O mercado brasileiro ainda está limitado aos compradores, com o dólar contra o real, estimulando as exportações e não as importações”, completa.
Em relação ao milho argentino, os preços e cotações subiram nesta quarta-feira e afastaram mais o Brasil. “Preços FOB Up River para navios Handysize subiram para o equivalente a US$ 274 outubro e US$ 278 novembro. Para safra nova março cotou o equivalente a US$ 286, junho a US$ 254 e Julho a US$ 244. Mercado de Panamax subiram para US$ 290 outubro, sem cotações para os demais meses”, conclui.