Publicado em 29/09/2022 07h55

Milho na B3: dólar segue freando exportações

Com isto, as cotações futuras fecharam em queda.
Por: Leonardo Gottems

A nova queda do dólar freou as exportações de milho e o desejo dos vendedores, o que acabou por afetar as cotações do cereal na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), segundo informações da TF Agroeconômica. “O novo recuo, hoje mais forte, de 0,50% do dólar, nesta quarta-feira e a alta bem leve em Chicago, não deu suporte aos movimentos de exportação e novamente não permitiu melhora nos preços oferecidos pelas Trading”, comenta.

“Os vendedores do físico desejam pelo menos R$ 80,00/saca posto seu armazém, mas hoje o mercado não podia pagar nem os R$ 77,00/saca que pagava no dia anterior. Assim, não houve muitas vendas no mercado físico e isto se refletiu no mercado futuro, com queda das cotações”, completa a consultoria.

Com isto, as cotações futuras fecharam em queda. “O vencimento novembro/22 fechou a R$ 88,84, queda de R$ 0,28 no dia e de R$ 0,63 na semana (últimos 5 pregões); janeiro/22 fechou a R$ 93,34, queda de R$ 0,09 no dia e alta de R$ 0,14 na semana e março/23 fechou a R$ 96,73, alta de R$ 0,68 no dia e de R$ 0,18 na semana”, indica.

A cotação de dezembro fechou em nova leve alta de 0,49% ou $ 3,25 cents/bushel a $ 670,75. A cotação para março 2023, início da nossa safra de verão, fechou em alta de 0,56% ou $ 3,75/bushel a $ 676,50.

“A forte recuperação dos preços do trigo, a alta do petróleo e a queda do dólar nos mercados internacionais impulsionaram levemente as cotações do milho no mercado futuro de Chicago nesta quarta-feira. A redução da demanda por etanol e o avanço da colheita impediram alta maior das cotações”, conclui a consultoria.

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