As cotações e os prêmios do milho brasileiro para a exportação iniciaram a semana em queda, nesta segunda-feira, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Nos portos de Santos-SP e Tubarão-ES o prêmio de outubro recuou para $51 cents/bushel, sem comprador; novembro recuou para 71, sem comprador, dezembro recuou para 85”, comenta.
“Nos portos de Barcarena-PA e Itaqui-MA setembro sem prêmios; vendedor permaneceu a 60 para outubro, sem comprador; novembro vendedor recuou para 70, sem comprador, dezembro não foi cotado e janeiro não foi cotado”, completa.
Em relação ao milho paraguaio, os vendedores estão focados em entregar contratos, enquanto o plantio de soja transmite segurança. “Movimentos pontuais para o cereal. Sem novidades sobre o número e com logística para executar, os fornecedores optaram por focar na execução, apostando que os números vão se manter firmes ou melhorar no médio prazo”, indica.
“Alguns negócios para a próxima safra também foram reportados, com alguns valores no oeste do Paraná aparecendo um pouco mais atrativos, mas de qualquer forma limitados levando em conta o volume de ofertas, onde os vendedores apostam que as indicações continuarão melhorando. O plantio antecipado da soja dá certa segurança para assumir novos compromissos do cereal, onde poderão implantar em uma janela mais favorável e menos arriscado”, informa.
Com prêmios e cotações caindo, os preços brasileiros recuaram, mas ainda estão altos para o Brasil. “Preços fecharam ao equivalente a US$ 275 outubro e US$ 279 novembro sem cotações para safra nova, nesta segunda-feira. Mercado de Panamax recuou para US$ 281 outubro e US$ 282 para novembro”, conclui.