Publicado em 15/09/2022 08h35

Exportação não ajuda milho na B3

Com isto, as cotações futuras fecharam em queda.
Por: Leonardo Gottems

Com queda do dólar e da Bolsa de Chicago (CBOT), a exportação não ajudou os preços do milho na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), segundo informações da TF Agroeconômica. “A queda somada de 0,18% do dólar com a de 1,52% da cotação do milho em Chicago tirou o suporte que a exportação tinha dado aos preços no dia anterior. O movimento do mercado físico foi fraco e resultou em queda nas cotações do mercado futuro de São Paulo”, comenta.

“Com isto, as cotações futuras fecharam em queda: o vencimento setembro/22 fechou a R$ 83,55, queda R$ 0,50 no dia e de R$ 1,11 na semana (últimos 5 pregões); já novembro/22 fechou a R$ 88,52, queda de R$ 1,06 no dia e de R$ 0,54 na semana e janeiro/23 fechou a R$ 92,82, queda de R$ 0,64 no dia e de R$ 0,31 na semana”, completa.

A cotação do milho para setembro, deixou de ser cotada nesta quarta-feira. A cotação de dezembro fechou em queda de 1,52% ou $ 10,50 cents/bushel a $ 682,25. A cotação para março 2023, início da nossa safra de verão, fechou em queda de 1,47% ou $ 10,25 cents ou a $ 687,0.

“Tomada de lucro e venda após ganhos recentes. Preços enfraquecidos devido ao risco de menor demanda mundial, diante da possibilidade de estagnação ou recessão nas principais economias. Perspectivas de menor oferta nos EUA deram suporte, evitando novas quedas. A EIA informou que a produção de etanol durante a semana encerrada em 09/09 teve uma média de 963 mil barris por dia, queda de 989k bpd na semana passada e foi uma baixa de 22 semanas. Os estoques de etanol encolheram 295 mil barris para 22,843 milhões – uma baixa de 12 semanas”, conclui.

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