O milho brasileiro para exportação registrou prêmios em queda e cotações menores nesse meio de semana, de acordo com a TF Agroeconômica. “Nos portos de Santos-SP e Tubarão-ES o prêmio setembro não foi cotado; outubro o prêmio recuou para $60 cents/bushel, sem comprador; novembro recuou a 80, sem comprador, dezembro permaneceu em 90”, comenta.
“Nos portos de Barcarena-PA e Itaqui-MA setembro sem prêmios; vendedor permaneceu a 60 para outubro, sem comprador; novembro vendedor também estável a 80, sem comprador, dezembro não foi cotado e janeiro não foi cotado”, completa.
A Argentina teve preços mistos nesse dia. “Preços fecharam ao equivalente a US$ 281 setembro, US$ 283 outubro e sem cotações para safra nova, nesta quarta-feira. Novamente. Mercado de Panamax fechou a US$ 289 outubro. Os negócios de milho são feitos com base em prêmios, mas nós os convertemos aqui em US$/t para dar uma ideia do que poderiam significar em termos de custo efetivo para os importadores brasileiros”, indica.
O Paraguai registrou maior atividade antes (mercado interno) e depois (Brasil) do relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). “Com preços mais fracos durante o dia, os compradores no mercado FAS foram menos agressivos durante o dia, limitando os negócios. O Brasil também não mostrou apetite significativo, mantendo números estáveis a mais fracos, também pressionado pela valorização do dólar frente ao real. Localmente, o setor está tranquilo em sua posição e mantém números estáveis por vários dias”, informa.
“A carne suína vem ganhando competitividade entre as concorrentes carne bovina e de frango, mesmo com as três proteínas tendo caído de preço na parcial de setembro, aponta, em relatório antecipado ao Broadcast Agro, o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq-USP)”, conclui.