A queda na produção de açúcar na região Centro-Sul do Brasil, o maior player mundial da commodity, favoreceu as cotações do açúcar nos mercados internacionais nesta quarta-feira (24) que fecharam em alta.
Ontem, a Unica -- União da Indústria de Cana-de-açúcar divulgou o balanço de safra de cana-de-açúcar na primeira quinzena de agosto, que apontou para a produção de 2,63 milhões de toneladas de açúcar no período, queda de 12% se comparada com a mesma quinzena da safra passada.
Com os novos números o mercado futuro da commodity reverteu a baixa das sessões anteriores e fechou em alta. Em Nova York, na ICE Futures, o vencimento outubro/22 foi contratado a 18,04 centavos de dólar por libra-peso, alta de 15 pontos no comparativo com os preços do dia anterior. Já as telas março e maio/23 subiram, respectivamente, 12 e 14 pontos, negociadas a 17,96 e 17,37 cts/lb.
Em Londres o açúcar branco fechou a quarta-feira em baixa na ICE Futures Europe. O lote para outubro/22 foi contratado ontem a US$ 549,50 a tonelada, recuo de 30 cents de dólar no comparativo com os preços de terça-feira.
No mercado doméstico a quarta-feira foi de baixa nas cotações do açúcar cristal medidas pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos foi negociada ontem a R$ 128,15 contra R$ 129,10 da véspera, recuo de 0,74% no comparativo entre os dias.
O etanol hidratado registrou mais um dia de queda nas cotações, ficando abaixo da casa de R$ 2.500,00 o metro cúbico. O biocombustível foi negociado pelas usinas nesta quarta-feira (24) a R$ 2.493,00 o m³, contra R$ 2.547,50 o m³ praticado no dia anterior, desvalorização de 2,14% no comparativo. No mês o indicador já acumula baixa de 17,35%.