Publicado em 24/08/2022 08h54

Como fazer a dessecação de forma correta?

“Junto ao herbicida, é importante usar um bom óleo premium, que vai assegurar uma aplicação mais eficiente".
Por: Leonardo Gottems

A dessecação é uma prática bastante comum nas grandes lavouras e pode propiciar maior eficiência no uso de inseticidas, por exemplo, pois reduzem as populações de pragas que vivem em meio às plantas daninhas, além de controlar as ervas daninhas. No entanto, de acordo com Rafael Liu Stellato, Gerente de Produtos Adjuvantes da Rizobacter, a prática precisa ser feita de modo correto.

“Essas ervas competem com as plantações, por isso o produtor não deve deixar de fazer a dessecação no momento correto e precisa levar em consideração a importância do uso de produtos de qualidade, com alta performance. Para se ter uma ideia, um metro quadrado de buva em meio a uma plantação de soja pode reduzir a produtividade em até 14%, o que representa um imenso prejuízo ao agricultor”, explica.

Ele diz que o produtor deve levar em consideração o Manejo Integrado das Plantas Daninhas, em que a dessecação tem um papel importante nesse contexto, cuja função é eliminar as ervas daninhas, tanto no período pré-plantio quanto ao longo do desenvolvimento das plantações. “Junto ao herbicida, é importante usar um bom óleo premium, que vai assegurar uma aplicação mais eficiente, através de uma melhor emulsão da calda, melhor controle da evaporação das gotas, menor deriva, proporcionando uma maior cobertura e penetração do defensivo nas plantas que devem ser eliminadas. Isso deixa o procedimento mais ágil e torna a dessecação mais eficaz”, explica.

“Alguns herbicidas exigem uma maior cobertura sobre a planta daninha. Neste caso, alguns adjuvantes possuem a capacidade de reduzir a tensão superficial do líquido, aumentando o espalhamento das gotas, que por sua vez, aumenta a cobertura da aplicação, ou seja, quando misturado ao óleo premium e ao herbicida, têm o papel de espalhar o produto nas folhas das ervas daninhas, potencializando o efeito da aplicação e melhorando a performance do herbicida”, diz Stellato. “Há adjuvantes que têm outras funções, como limpar o tanque de pulverização, evitar a formação de espuma, corrigir a dureza da água, entre outras. Por isso, é importante o produtor buscar o produto correto, específico para cada situação”, complementa.

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