Embora o dólar tenha recuado 1,30% no dia, a cotação do milho em Chicago, base para o cálculo da exportação no Brasil, subiu 4,39%, abrindo folga apara a alta de 1,03% hoje no mercado futuro brasileiro, segundo informações da TF Agroeconômica. “A forte pressão da grande oferta de milho Safrinha, principalmente do Centro-Oeste do país, fez pressão contrária, impedindo altas maiores. Com isto, os investidores do mercado futuro da B3 também se sentiram estimulados a retomar as compras”, comenta.
“Com isto, as cotações futuras fecharam em alta, no dia, mas em queda na semana: o vencimento setembro/22 fechou a R$ 85,25, alta de R$ 0,87 no dia e queda de R$ 0,46 na semana (últimos 5 pregões); já novembro/22 fechou a R$ 87,90, alta de R$ 0,56 no dia e queda de R$ 1,97 na semana e janeiro/23 fechou a R$ 91,41, alta de R$ 0,81 no dia e queda de R$ 1,52 na semana”, completa a consultoria.
A cotação do milho para setembro, que é o novo mês base, fechou em forte alta de 4,39% ou $ 26,75 cents/bushel a $ 660,25. A cotação para março 2023, início da nossa safra de verão, fechou em alta de 4,25% ou $ 24,50 cents ou a $ 662,25.
“O mercado descartou fortemente a possibilidade de menor produtividade e produção nos EUA. Por um lado, o USDA cortou ontem o percentual de lotes classificados como bons e excelentes para 55% (de 57%) quando o mercado não esperava mudanças. Por outro lado, o Crop Tour pesquisou as safras em Dakota do Sul e as projeções de rendimento estão abaixo do ano anterior e abaixo da média histórica. O petróleo em alta e um dólar fraco adicionaram suporte adicional às commodities”, comenta.