No estado do Rio Grande do Sul, levando em conta o mercado da soja, tradings e fábricas disputam as ofertas, enquanto o preço de lotes recua, mas, balcão sobe, de acordo com informações da TF Agroeconômica. “Mercado segue volátil, de olho no clima norte-americano, e as vendas seguem lentas. Tradings e fábricas disputam lote a lote as ofertas que aparecem”, comenta.
“Os preços tem R$ 185,00 FOB Cruz Alta para meados de setembro, queda de 0,27%. R$ 184,50 FOB Passo Fundo para meados de setembro, queda de 0,54%. R$ 184,00 FOB Ijuí para meados de setembro R$ 184,00 FOB Santa Rosa e São Luiz Gonzaga para meados de setembro. No porto, no melhor momento, os preços foram de R$ 190,00 para o final de setembro, queda de 0,26%”, completa.
Sem variações de preços em Santa Catarina, alguns negócios efetuados. “Porto de São Francisco do Sul em Santa Catarina marca manutenção, com o preço permanecendo a R$ 190,00 para 30/09. Desta vez, mesmo diante de valores que já haviam se mostrado suficientes para que vendas fossem efetuadas o dia permaneceu parado. A alta volatilidade do mercado serve de indicação para a profundidade da incerteza do comprador”, indica.
O Paraná tem quedas de até 1,64%, mercado falha em se recuperar. “O produtor paranaense segue extremamente defensivo e esse aspecto se reforça e se realiza diante da interpretação do mercado internacional. É importante perceber que parte dos agentes vê a atual situação como um motivo para vender, enquanto em regiões naturalmente mais defensivas ou onde a seca tirou uma quantidade maior de capacidade produtiva, a situação é olhada como motivo para segurar”, informa.
“O interior marca perdas variadas, com Cascavel, Maringá e Pato Branco perdendo R$ 1,00/saca e indo respectivamente a R$ 165,00, R$ 165,00 e R$ 164,00. Ponta Grossa, por sua vez, acompanhou o porto e perdeu R$ 3,00/saca, indo a R$ 180,00”, conclui.