A queda de 0,87% do dólar pressionou a exportação do milho e as cotações recuam nesta quarta-feira, de acordo com informações da TF Agroeconômica. “Como o principal driver dos preços do milho continua sendo a exportação (ou falta dela) a queda de 0,87% do dólar, um dos principais componentes do preço, foi decisiva para a tomada de lucros por parte dos investidores na B3, nesta quarta-feira, em que pese a alta de 1,02% das cotações de Chicago”, comenta.
“Com isto, as cotações futuras fecharam em queda no dia e alta na semana: o vencimento setembro/22 fechou a R$ 87,08, queda de R$ 0,69 no dia e alta de R$ 1,23 na semana nos últimos 5 pregões (semana); já novembro/22 fechou a R$ 89,54, queda de R$ 0,44 no dia e alta de R$ 1,61 na semana e janeiro/23 fechou a R$ 92,48, queda de R$ 0,17 no dia e alta de R$ 0,50 na semana”, completa.
Em Chicago o milho subiu mais 1,02% puxado pelo trigo e pelo petróleo, clima e Ucrânia. “A cotação do milho para setembro, que é o novo mês base, fechou em alta de 1,02% ou $ 6,25 cents/bushel a $ 621,75. A cotação para março 2023, início da nossa safra de verão, fechou em alta de 0,60% ou $ 3,75 cents ou a $ 625,25”, indica.
“Trigo e petróleo subindo, espalham clima de alta. As mudanças climáticas nos EUA continuam a causar preocupação, com baixas chuvas e altas temperaturas, deterioração das colheitas e perspectivas de rendimento. A evolução dos embarques da Ucrânia transmitiu calma do lado da oferta, condicionando novos avanços nos preços. Espera-se que as vendas de exportação desta quinta-feira mostrem de 0 a 300.000 toneladas de milho de safra velha vendida na semana de 04/08”, conclui.