Entre todas as variáveis que podem comprometer o desempenho de um bovino no campo, o estresse térmico está entre as principais. Proporcionar aos animais o maior conforto possível além de ser uma excelente alternativa para o bem-estar vai refletir diretamente em ganhos de produtividade. Pensando em custos de produção cada vez mais elevados, bem como insumos com preço em ascensão e até mesmo escassos, é preciso voltar atenção aos detalhes importantes como, por exemplo, o sombreamento.
O desconforto de um animal pode ser percebido a partir de indicadores fisiológicos (temperatura retal, frequência respiratória, batimentos cardíacos, entre outros). Além disso, há também os aspectos biológicos (incidência de doenças, reprodução e produção) e ainda os comportamentais. “As alterações nas atividades comportamentais muitas vezes são uma tentativa do animal em se livrar dos estímulos estressores, que pode servir como um indicativo desse estresse”, diz a doutora em agronomia, Sueyde de Oliveira Braghin, Inteligência de mercado agro da Nortène.
No caso dos animais criados no sistema intensivo (confinamento), é mais comum apresentarem aumento nas variáveis fisiológicas indicadoras de estresse calórico, principalmente quando não há sem disponibilidade de sombra. Entre os sintomas apresentados tem-se: sudorese e aumento do consumo de água. Somando a isso, há o aumento da frequência respiratória, mudanças na ingestão de alimentos e vasodilatação. “Por isso, é fundamental construir abrigos para que os rebanhos de criação possam suportar as altas incidências de raios solares e melhorarem o seu desempenho reprodutivo”, reforça a doutora.
Com o objetivo de garantir mais conforto térmico e maior rentabilidade aos pecuaristas, a Tecnofil, empresa com o selo de qualidade Nortène, oferece ao mercado o Sombrax 80%. Além do sombreamento do gado confinado, às telas tecidas plásticas também são indicadas para o conforto térmico na criação (suínos e aves) bem como na proteção contra intempéries na produção de flores, frutos e hortaliças, reduzindo a intensidade luminosa (excesso de radiação solar) e a temperatura.
Entre os diferenciais do produto, destaque para a aditivação anti-UV e antioxidantes e ainda garantia de dez anos. “As telas Sombrax são leves e de fácil instalação e devido sua tecnologia na fabricação não desfiam, têm boa costurabilidade e estabilidade”, acrescenta a especialista do grupo Nortène.
Foco no bem-estar
Ao melhorar o bem-estar animal, automaticamente o produtor aumenta a eficiência de todo o sistema de criação pela maximização dos desempenhos produtivo e reprodutivo. Segundo Sueyde, pensando em telas de sombreamento os benefícios são inúmeros. Além da redução direta do estresse térmico como já destacado, é observado ainda: redução na frequência respiratória dos plantéis, menor consumo de água e melhor conversão alimentar. “Pensando na parte financeira, os pecuaristas terão maior ganho de peso por animal, aumento na produção de leite e o mais importante, redução de mortalidade”, pontua.
Quanto maior o percentual da tela, melhor é a retenção de calor e a proteção para os animais. Sua estrutura pode ser de madeira ou metal, sendo que no Brasil a de madeira é a mais comum. É importante que a tela fique bem esticada para evitar que se movimente com o vento, pois pode danificar o material e rasgar rapidamente.
Quanto à disponibilidade de sombra por animal depende da categoria de produção, mas segundo a especialista, o recomendado é entre 2 a 4m²/animal. “Estudos mostram uma redução de 5,4°C em uma área com 1,5 m2 sombra/animal, e de 7,4°C com área de 8,0 m2 sombra/animal”, diz doutora.
Outro ponto importante para a preparação da instalação é a localização no terreno. O produtor deve se atentar à posição do sol, para que o mesmo penetre nos horários mais frescos do dia dentro da instalação com o objetivo de secar a superfície da mesma. Assim, automaticamente terá nos horários mais quentes a sombra projetada no local esperado.