Publicado em 01/08/2022 08h08

B3: milho volta a recuar 2,71%

Em Chicago o milho voltou a subir mais 0,57%, impulsionado pelo clima seco, trigo e demanda externa.
Por: Leonardo Gottems

O milho voltou a recuar 2,71% por tomada de lucros na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Apesar da alta do dólar e da cotação em Chicago, que alimentaria a exportação que, por sua vez, se mostrou bem ativa no Centro-Oeste, as cotações do milho na B3 recuaram por motivos técnicos de tomada de lucros dos Fundos de Investimento, sinal de receio diante a retomada das exportações ucranianas de milho, que poderiam afetar o interesse pelo Brasil”, comenta.

“Com isto, as cotações futuras fecharam em queda no dia e alta na semana: o vencimento setembro/22 fechou a R$ 86,11, queda de R$ 2,40 no dia e alta de R$ 3,15 na semana nos últimos 5 pregões (semana); já novembro/22 fechou a R$ 88,31, queda de R$ 2,22 no dia e alta de R$ 2,90 na semana e janeiro/23 fechou a R$ 90,93, queda de R$ 2,33 no dia e alta de R$ 2,97 na semana”, completa.

Em Chicago o milho voltou a subir mais 0,57%, impulsionado pelo clima seco, trigo e demanda externa. “A cotação do milho para setembro, que é o novo mês base, fechou em nova alta de 0,57% ou $ 3,50 cents/bushel a $ 618,50. A cotação para março 2023, início da nossa safra de verão, fechou em alta de 0,48% ou $ 3,0 cents ou a $ 628,25”, indica.

“A situação climática nos EUA é preocupante. Áreas sob seca e perspectivas climáticas desfavoráveis, geram medo pelo potencial produtivo. As chuvas seriam escassas nas próximas semanas e as temperaturas permaneceriam altas em algumas áreas. Deterioração, também, nas condições das culturas na França, operou na mesma direção. Petróleo subindo, deu suporte adicional. Expectativas positivas em relação à obtenção de embarques da Ucrânia e trigo em declínio condicionaram novas promoções”, conclui.

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