Na Bolsa de Chicago, a soja subiu com a volta do risco climático e altas do petróleo e dos óleos vegetais, segundo informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “O contrato de soja para agosto fechou em leve alta de 2,10% ou $ 30,75 cents/bushel a $ 1496,75”, comenta.
“A cotação de maio23, que já está sendo negociada no Brasil, fechou em alta de 2,82%, ou $ 38,0 cents/bushel a $ 1383,0. O contrato de farelo de soja para agosto fechou em nova queda de 1,85% ou $ 8,1/ton curta a $ 430,8 e o contrato de óleo de soja para agosto fechou em forte alta de 4,67% ou $ 2,82 libra-peso a $ 63,19”, comenta.
O mercado incorporou certo risco climático, pois em algumas regiões haveria falta de chuva e o calor se estenderia até o mês de agosto e, enquanto isso, o petróleo bruto e óleos vegetais em alta adicionaram estímulo. Dólar fraco, operado na mesma direção. “Os dados semanais de fiscalização registraram 362.622 T de soja exportada para a semana encerrada em 14/07. Ou seja, 4k T a mais semana/semana e 219k MT ano/ano. China e Japão combinaram mais de 2/3 do total da semana. A exportação de soja do ano comercial atingiu 52.538 MT até 14/07 de acordo com os dados semanais. Isso ainda está 9,3% abaixo ano/ano”, indica.
“O relatório semanal do Progresso da Colheita teve 48% da floração da colheita e 14% de vagens de configuração a partir de 17/07. Esses se comparam a 32% e 6% na semana passada e estão 7% e 5% atrás das médias de 5 anos. Os grãos em Illinois e Dakota do Sul seguem seu respectivo ritmo médio em 14% pontos e 21% pontos, respectivamente”, conclui.