Em relação ao milho no Brasil, os prêmios recuam no Brasil, aumentando a competitividade da exportação, de acordo com a TF Agroeconômica. “Os negócios de exportação de milho são feitos à base de prêmios, aqui reproduzidos. Nós calculamos os preços flat para dar uma ideia do valor das exportações para poderem ser comparados aos do mercado interno. Nesta sexta-feira os prêmios recuaram cerca de $7 cents/bushel nos portos de Santos e Tubarão e $15 cents/bushel em Barcarena/Tubarão, melhorando a competitividade do milho brasileiro”, comenta.
Enquanto isso, um aumento dos prêmios na Argentina tirou a sua competitividade nesta semana. “As altas da cotação do milho em Chicago e dos prêmios na Argentina levaram os preços dos navios Handysize para cima: agosto subiu para US$ 280, setembro subiu para US$ 276 e outubro a US$ 276. Novembro e dezembro não foram cotados. Para safra nova, março23 também não houve cotação, mas abril foi cotado a US$ 257/t Para os navios Panamax, os preços subiram a US$ 282 em agosto”, completa a consultoria.
No Paraguai, os preços do milho subiram entre US$ 5-10/t para todos os mercados. “Ligeira recuperação dos preços dos cereais durante o dia. As altas apresentadas pelos preços estimularam melhorias tanto no mercado brasileiro quanto localmente. O FAS simplesmente acompanhou o movimento dos preços, mantendo a referência na base estável, enquanto a indústria local apresentou melhorias de 5 a 10 dólares por tonelada”, indica.
“O mercado brasileiro também apresentou melhoras de 5 a 10 dólares por tonelada, basicamente no oeste do Paraná, enquanto o oeste de Santa Catarina manteve indicações estáveis. Os vendedores, por sua vez, continuam assimilando os novos patamares do mercado, esperando que o produtor esteja satisfeito com o novo cenário, mas os movimentos internos são lentos desde as baixas. Com o avanço da colheita, a comercialização deve acelerar mais na próxima semana, e a logística será fundamental”, conclui.