Os preços da soja no estado do Rio Grande do Sul encerraram a semana em queda de R$ 1-2/saca em resposta a pressão cambial, de acordo com informações da TF Agroeconômica. “Dia de altas pela CBOT e baixas pelo câmbio, com apenas negócios pontuais ocorrendo. Pode-se facilmente perceber que o foco não está na soja para esse período, os preços seguem se distanciando das ideias do produtor cada vez mais na maioria das regiões, claro que ocorrem dias de alternância, onde se marca uma recuperação, mas os dias subsequentes sempre empurram os preços para baixo em uma conjuntura mais panorâmica”, comenta.
“No porto após algumas altas nos últimos dois dias, retorna à programação original onde a conjuntura é de queda, mais R$ 1,00/saca de queda, levando o preço a R$ 193,00. No interior, assim como no porto, o interior marcou quedas, com Ijuí caindo em mais R$ 2,00/saca e indo a R$ 188,00. Cruz Alta se desvalorizou em R$ 3,00/saca e foi a R$ 189,00. Passo Fundo se desvalorizou em R$ 4,00/saca e foi a R$ 188,00. Santa Rosa, por fim, se desvalorizou em R$ 1,00/saca e foi a R$ 189,00”, completa.
Mesmo com alta de R$ 2,00/saca, poucos negócios ocorreram em Santa Catarina. “Diferente de Rio Grande do Sul, Santa Catarina se valorizou mesmo diante da baixa do dólar, aspecto que se deve principalmente a consideração de valores pegos no dia, durante o pregão da manhã houve uma leve alta de R$ 2,00/saca, onde foram efetuados os negócios bastante pontuais do dia. Segundo corretores da região, cerca de 600 toneladas foram negociadas a R$ 195,00 após valorização de R$ 2,00/saca”, indica.
No Paraná, Porto e Ponta Grossa tiveram queda de R$2,00/saca. “Após dois dias de pequenas altas o mercado retorna a marcar baixas. As variações ocorrem sempre com respostas inversamente proporcionais entre Chicago e Dólar, quase sempre que um cai o outro sobe, Nesta sexta-feira, em Chicago o grão subiu +2,75%, o farelo a +2,36% e o óleo a +1,69%. Já dólar se desvalorizou em 1,44%, indo a R$ 5,2680”, conclui.