No primeiro semestre do ano, o volume de importação de fertilizantes atingiu o total de 17,8 milhões de toneladas, 14% acima do acumulado do mesmo período de 2021.
• As importações provenientes de Rússia e Belarus em junho continuaram chegando ao Brasil dentro da normalidade, de modo que, no primeiro semestre de 2022 foram registradas 4,3 milhões de toneladas em compras vindas do país russo e 950 mil toneladas de Belarus, valores parecidos com os do mesmo período de 2021. No acumulado até o sexto mês a Rússia originou o maior volume de adubo para o Brasil, representando 24% do total importado.
• Para que os estoques de passagem no final de 2022 sejam semelhantes aos observados em 2018 e que as entregas ao mercado sejam próximas às de 2021, ainda são necessárias importações de 20,5 milhões de t até o final do ano. Para isso, é importante a continuidade do bom fluxo de importações dos fertilizantes, como foi registrado no primeiro semestre de 2022. Além disso, também vale acompanharmos o fluxo de internalização dos produtos dos portos para os locais de consumo no interior do país.
• Cloreto de Potássio: No acumulado até o sexto mês de 2022, o Canadá foi a principal origem do produto importado seguido por Rússia e Belarus. Pela concentração da produção e exportação nesses três principais países, sendo que Rússia e Belarus vêm sofrendo com sanções, será importante observarmos o volume a ser desembarcado e os preços a serem praticados do KCl no país nos próximos meses.
• Nitrato de amônio: Como esperado, o volume importado no acumulado do semestre foi 48% menor do que o mesmo período de 2021, causado principalmente pela redução do volume proveniente da Rússia, decorrente do bloqueio das exportações realizado em fevereiro/22, medida tomada pelo governo russo na época para abastecer a demanda doméstica. No acumulado até junho, a Rússia perdeu para a Holanda o posto de maior fornecedor de nitrato de amônio.
• MAP: No mês de junho/2022, 46% do volume importado de MAP foi originário da Rússia. O volume de chegada do adubo foi 3,9% maior contra o mesmo mês de 2021.
As informações são do relatório Consultoria Agro Itaú BBA.