Apesar da expansão, os números ficaram abaixo da média total da indústria no ano passado, que foi de 12%. “O resultado refletiu as dificuldades de outros setores da agricultura em função da queda dos preços de commodities”, explicou o diretor de Relações Institucionais da Abisolo, Thomas Altmann.
Segundo a entidade, essa baixa provocou a entrada de novas empresas, o que intensificou a concorrência no setor. “O mercado tem sido atrativo e crescido nos últimos anos. Estamos indo em um ritmo até assustador”, apontou o presidente da Abisolo, Clorialdo Roberto Levrero.
A pesquisa também revela aumento da concentração do faturamento, com duas em cada três empresas detendo até R$ 50 milhões. Além disso, nada mais que 11% das companhias respondem por 48% da receita registrada (R$ 3,2 bilhões).
O segmento de adubos foliares ainda concentra a “maior fatia do bolo”, com 21% dos fabricantes respondendo por 66% da receita. A soja segue sendo a principal cultura consumidora de adubos foliares, orgânicos e organominerais, mas o milho também tem destaque.
A Abisolo reúne fabricantes de fertilizantes considerados complementares aos compostos tradicionais (NPK). Entre os produtos, estão os adubos orgânicos, minerais, fertilizantes foliares, biofertilizantes e condicionadores de solo.