Publicado em 20/06/2022 09h46

Açúcar: contratos futuros fecham em alta nas bolsas internacionais

Em Londres a sexta-feira também foi de alta na maioria dos lotes do açúcar branco.
Por: UDOP - União dos Produtore de Bioenergia

Os contratos futuros do açúcar encerraram a semana em alta na última sexta-feira (17). A valorização, no entanto, foi modesta, pressionada pela notícia de que a Índia deve impor um teto às suas exportações na próxima temporada e ao anúncio da Petrobras de reajuste nos preços da gasolina em suas refinarias, o que pode afetar a produção de açúcar no maior produtor mundial: o Brasil.

Em Nova York, na ICE Future, o açúcar bruto, vencimento julho/22, subiu modestos 2 pontos no comparativo com o dia anterior, contratado a 18,60 centavos de dólar por libra-peso. Já a tela outubro/22 foi contratada a 18,73 cts/lb, valorização de 6 pontos no comparativo com a quinta-feira. Os demais lotes subiram entre 1 e 5 pontos.

Segundo analistas ouvidos pela Reuters, a Índia, um dos maiores produtores de açúcar, deve impor um teto às exportações de açúcar pelo segundo ano consecutivo a partir de outubro deste ano, com o objetivo de garantir o abastecimento doméstico.

"O mercado de açúcar continua a digerir as mudanças tributárias propostas no Brasil destinadas a conter a inflação, incluindo a alta dos preços dos combustíveis. As mudanças podem levar as usinas a usar mais cana para produzir açúcar em vez de etanol. No entanto, o impacto exato ainda não está claro", informou a Agência Internacional da Notícias.

Açúcar branco

Em Londres a sexta-feira também foi de alta na maioria dos lotes do açúcar branco. O vencimento agosto/22 foi contratado a US$ 561,40 a tonelada, valorização de 2,60 dólares no comparativo com os preços da véspera. Já a tela outubro/22 subiu 3,40 dólares, negociada a US$ 535,40 a tonelada. Os demais contratos oscilaram entre baixa de 50 cents e alta de 80 cents de dólares.

Açúcar cristal

Pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP, a sexta-feira foi de baixa nas cotações do açúcar cristal. A saca de 50 quilos foi negociada pelas usinas a R$ 126,69 contra R$ 127,10 do dia anterior, desvalorização de 0,32% no comparativo. No mês o indicador acumula perda de 3,23%.

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