A alta do dólar limitou o interesse brasileiro pelo milho paraguaio, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Interessante volume de negócios reportado no dia, num movimento monocromático de um único comprador, que decidiu entrar pagando valores até 5,00 U$D/MT acima dos demais, conseguiu arrematar os lotes que estavam nos patamares de 255,00 U$D/MT FAS Assunção, enquanto os demais compradores permaneceram em níveis de 250,00 U$D/MT. Alguns negócios também foram relatados nos portos localizada mais ao norte no rio Paraguai”, comenta.
“O mercado brasileiro não esteve ativo durante o dia, devido ao feriado nacional de Corpus Christi. Produtores continuam monitorando como as usinas reagem às geadas do último final de semana, mas o impacto não parece ser importante, com apenas as áreas baixas apresentando algum inconveniente”, completa.
Cerca de 1% (0,90% para ser mais exato) ou seu equivalente a 10,45 mil hectares de milho Safrinha estão colhidos de 1,15 milhão de hectares plantados neste ano no país. “As obras de colheita começaram um mês depois em algumas localidades bem específicas do extremo noroeste e extremo nordeste do Alto Paraná, mas deveriam estar muito mais avançadas no nível geral daquele departamento se não fossem as chuvas de maio e junho que caíram nas semanas entre 10 a 16 de junho”, indica.
“Os excessos de chuva até uma semana atrás não só atrasaram um melhor início de safra, que poderia facilmente ficar em torno de 3%, como problemas pontuais de qualidade. É preciso deixar claro, aparecem em várias regiões. As últimas vezes que o milho paraguaio teve problemas de qualidade por excesso de umidade foi em 2013 e 2014, dois anos seguidos e com grande abrangência”, conclui.