Publicado em 06/06/2022 09h20

Chicago baixa preço do milho para exportação

Em relação ao milho paraguaio, foram vistos negócios no Oeste do Paraná e em Asunción.
Por: Leonardo Gottems

Com a queda das cotações da Bolsa de Chicago e um leve recuo de 2 cents no prêmio, os preços do milho brasileiro para exportação tiveram queda, nesta sexta-feira, de acordo com a TF Agroeconômica. “Os embarques para julho recuaram US$ 1/t para US$ 286/t (equivalente hoje a aproximadamente a R$ 81,83 no porto); agosto também recuou US$ 1/t a US$ 321 e setembro subiu US$ 1/t para US$ 325, nos portos de Santos ou Tubarão-ES. Com o recuo dos preços e dos vendedores, poucos negócios conhecidos nesta sexta-feira", comenta.

Na Argentina, os preços recuaram nesta sexta-feira. “Os negócios de milho são feitos com base em prêmios, mas nós os convertemos aqui em US$/t para dar uma ideia do que poderiam significar em termos de custo efetivo para os importadores brasileiros. Com a queda nos prêmios e nas cotações em Chicago os preços para os navios Handysize a de julho recuaram US$ 3/t para US$ 296/t. Já para agosto o preço recuou também US$ 1/t para US$ 298 e setembro recuou US$ 13/t para US$ 286. Para safra nova, em março23, não houve cotação. Para os navios Panamax, os preços recuaram US$ 1/t para US$ 308/t para julho e recuaram US$ 2/t para US$ 310 para agosto”, completa.

Em relação ao milho paraguaio, foram vistos negócios no Oeste do Paraná e em Asunción. “O cereal apresentou leve recuperação no mercado interno, com a FAS refletindo números acima das melhoras da CBOT, mas houve novos negócios a US$ 250 em Asunción nesta semana. O mercado brasileiro manteve números estáveis no fechamento do dia anterior, com um pequeno revés, onde os valores são mais atraentes que o FAS (negociado US$ 290 Oeste SC), mas grande parte dos vendedores teme a logística alfandegária para o Brasil e uma possível explosão nas tarifas de frete”, conclui.

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