Publicado em 30/05/2022 15h32

Segunda safra de milho tem bom desenvolvimento, diz Conab

De acordo com relatório da Companhia, seca ocorrida na região central do país afetou menos as lavouras em comparação com períodos anteriores.
Por: Estadão Conteúdo

A semeadura e o desenvolvimento do milho segunda safra foram menos afetados pela seca sazonal, característica deste período na região central do Brasil, em comparação com safras anteriores. A avaliação é da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), com base no Boletim de Monitoramento Agrícola (BMA).

Menores volumes pluviais foram observados no oeste da Bahia, no norte e noroeste de Minas Gerais e em Goiás, além do sudeste de Mato Grosso, do leste de Mato Grosso do Sul e do noroeste de São Paulo. Nas primeiras semanas de maio, segundo a Conab, a seca se intensificou nas lavouras de milho e a umidade do solo, que já se encontrava baixa em algumas regiões, ficou ainda mais restrita.

O milho que foi semeado fora da janela ideal e se encontra, no momento, em fase de floração e enchimento de grãos. No entanto, apesar das restrições hídricas em maio, a semeadura antecipada do milho segunda safra permitiu que as lavouras se desenvolvessem de forma similar ou melhor que as últimas safras na maioria das regiões monitoradas.

Atualmente o índice está em queda ou desaceleração, por causa da maturação de parte das lavouras. "De forma geral, segundo o Boletim, persiste a expectativa de boa produtividade", destaca a Conab, em relatório.

Em Mato Grosso do Sul houve ocorrência de geadas em pontos baixos de municípios localizados em todas as regiões produtoras do Estado, mas ainda há necessidade de avaliação da extensão e intensidade dos danos. Já em São Paulo, a redução nas precipitações preocupa os produtores principalmente para o milho que está em fase de enchimento de grãos. A falta de chuva é mais crítica no norte e noroeste do Estado, onde se espera perda do potencial produtivo.

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