Os técnicos da Aprosoja/MS - Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso do Sul, trabalharam no levantamento sobre a qualidade dos fertilizantes utilizados na safra de soja 2021/2022. O resultado apontou para um avanço na qualidade de aproximadamente 11%, em relação aos fertilizantes utilizados no ciclo anterior da oleaginosa.
Conforme os dados divulgados pela assessoria de imprensa, do total de 112 amostras coletadas em 71 propriedades rurais, distribuídas nas principais regiões produtoras de grãos de Mato Grosso do Sul, apenas 16 amostras apresentaram irregularidades, quando comparadas com a tabela de variação de percentuais admissível, de acordo com a Instrução Normativa nº 53, de 23 de outubro de 2013, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA. Na análise anterior, da safra 2020/2021, foram avaliadas 98 amostras pelo estado, e encontradas irregularidades em 25,50%.
NPK, MAP e o KCL foram os elementos avaliados, que em determinadas circunstâncias, apresentaram divergência. No caso do NPK os elementos que apresentaram divergência foram o potássio, o nitrogênio e fósforo, nos respectivos percentuais: 53%, 20% e 27%. Quanto ao MAP, nitrogênio e fósforo, foram as divergências encontradas, com 67% e 33%. Já o KCL passou praticamente ileso na avaliação, apresentando 97,8% de regularidade entre suas amostras.
Para realizar a coleta, os técnicos foram treinados conforme procedimentos baseados na Instrução Normativa nº 53, de 23 de outubro de 2013. No levantamento foram utilizados equipamentos: calador, quarteador, balança de precisão, sacos plásticos para identificação das amostras e balde. Todas as amostras coletadas foram identificadas e enviadas a um laboratório certificado, seguindo a metodologia de análise do MAPA.