A seca voltou ao Mato Grosso, bem a tempo de prejudicar os rendimentos do milho Safrinha durante a reprodução. O estresse de umidade que estava se tornando mais generalizado no estado no final de abril será monitorado de perto por cerca de três semanas. Enquanto isso, o foco do mercado está mudando rapidamente de volta para a América do Norte, onde se fala muito sobre as adversidades climáticas.
A situação brasileira não é boa. A área impactada é principalmente Mato Grosso e Goiás, mas coletivamente representam uma grande parte da safra prevista para a segunda safra deste ano. A secura durante a reprodução nunca é uma coisa boa e os rendimentos estão caindo cada vez mais. Pouco mais da metade da safra de milho estava se reproduzindo no final de abril e a safra restante estava prevista para se reproduzir na primeira quinzena de maio.
A umidade do solo superficial foi classificada como muito baixa em muitas áreas no final de abril, enquanto a umidade do subsolo foi classificada como marginalmente adequada a curta. O estresse nas lavouras estava presente e aumentando nos últimos 10 dias de abril, mas os cortes na produção ainda podem ser minimizados por pancadas de chuva e trovoadas generalizadas. Há potencial para alguma precipitação, mas as chuvas de monção terminaram para a temporada, deixando os sistemas frontais de latitude média como o único método para trazer chuva para a região.
A Argentina tem potencial para ser mais fria do que o normal em maio e isso pode enviar uma massa de ar fria para o sul do Brasil e um sistema frontal para Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e Goiás. Tal sistema frontal traria chuvas para a área e poderia reverter a tendência de declínio da produtividade.